Qual o preço daquilo que o dinheiro não compra?





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Recentemente, um vídeo intitulado "E se dinheiro não existisse?" foi postado aqui no Blog e parece ter sido bem aceito em função da quantidade de comentários e compartilhamentos nas redes sociais divulgadas. Concomitantemente, tive a oportunidade de conhecer alguns profissionais que relataram estar vivendo mais ou menos a mesma situação: infelizes em seus trabalhos e com pacote de remuneração muito agressivo, bem acima da média de mercado.

Informamos a esses profissionais que não seria fácil encontrar uma posição que pagasse acima da faixa salarial que eles já possuíam  e, quase que instantaneamente, esses profissionais tendiam a parar de procurar novas oportunidades. A única oportunidade de conseguir remuneração similar seria em empresas concorrentes, o que não agradava tais candidatos. Suas reclamações eram as mais diversas: falta de qualidade de vida, gestão inapropriada, distância grande entre casa-trabalho, poucas oportunidades de crescimento, etc.

Voltei para a casa pensando no que tinha ouvido e o quanto em algumas situações nos tornamos reféns do dinheiro, fazendo dele um impeditivo para vivermos outras experiências profissionais. Faz realmente diferença ganhar 20 mil reais ou 25 mil reais mensais? Cada um tem direito de ter sua opinião e, também, não sei se saberia responder à essa pergunta. Não há dúvida que dinheiro paga nossa casa, alimentação, saúde, educação e todos os pequenos ou grandes luxos que desejamos. Além do que, vivemos em uma sociedade capitalista, na qual o capital faz parte do modus operandi da sociedade.

Minha proposta, contudo, é fazer pensar o preço daquilo que o dinheiro não compra. Qual o preço de se ter um ambiente de trabalho estimulante, conseguir ter mais horas com a família, ter tempo para realizar outros sonhos, possuir um gestor que lhe ensine e lhe faça ser melhor? Você consegue fazer essas contas? Já pensou nisso? Eu imagino alguns valores e gostaria muito de ouvir você, leitor. Enquanto isso, a headhunter que vos fala, está contratando um "Analista de Precificação Daquilo que o dinheiro não compra”. Algum candidato?

           Por Erika Falcão


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