O peso da reputação do CEO

A imagem do principal líder da empresa tem se tornado um ativo valioso para o negócio. Pesquisa feita pela Weber Shandwick, agência de relações públicas, revela que 66% dos consumidores dizem que suas percepções sobre os presidentes das companhias afetam sua opinião quanto à reputação da empresa. Apenas 7% dizem que suas concepções sobre o líder do topo não influenciam a imagem da corporação.

Os executivos, assim como os consumidores, também não ignoram o peso da reputação de um líder. Eles atribuem quase metade (49%) da reputação geral de uma empresa à imagem do CEO.

"Já se foram os dias em que as compras eram feitas somente com base nos atributos do produto. As decisões são cada vez mais tomadas com base em fatores adicionais, como qual empresa está por trás da marca, o que ela defende e até mesmo a posição de seus líderes seniores", comenta Leslie Gaines-Ross, estrategista-chefe de reputação na Weber Shandwick.

O estudo revela que quase três em 10 consumidores (28%) dizem conversar regularmente sobre os líderes das empresas com outras pessoas. E mais: 59% avaliam as empresas com base nas informações que vêm do topo - aquilo que os líderes falam, comunicam. "Os CEOs não podem pensar que o que dizem e o que suas equipes fazem vão passar despercebidos pelo público", diz Micho Spring, presidente de prática corporativa global da Weber Shandwick.

Reputação versus respeito

Ainda segundo a pesquisa, o respeito pelos líderes corporativos - CEOs e outros - sofreu um abalo nos mercados desenvolvidos: 72% dos consumidores dos Estados Unidos e 71% do Reino Unido perderam o respeito por eles nos últimos anos. Nos mercados emergentes, os consumidores chineses estão uniformemente divididos em suas opiniões sobre as lideranças corporativas (35% perderam o respeito, contra 38% que aumentaram seu respeito), enquanto os consumidores brasileiros aumentaram seu respeito pelos executivos (33% aumentaram seu respeito, contra 21% que perderam).

A pesquisa ouviu 1 375 consumidores e 575 executivos seniores dos Estados Unidos, Reino Unido, China e Brasil.


Fonte: http://revistavocerh.abril.com.br/






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